Reflection



Site score
Fri Sep 23 15:59 2005



Eu até não sou nada receptivo a estas ferramentas que supostamente avaliam um site. Tenho em muito mais conta a opinião de alguém que visite regularmente o site do que um programa que avalia apenas aspectos técnicos sem qualquer tipo de sensibilidade.

No entanto decidi por curiosidade passar o "http://antitese.org/gngs" por um validador online que pontua numa escala de 1-10 uma grande diversidade de componentes do site e o resultado foi:

Marketing: How well marketed, and popular the website is. 8.3

Design: How well designed and built the website is. 9.7

Accessibility: How accessible the website is, particularly to those with disabilities. 9.3

Experience: How satisfying the website is likely to be. 8.3

Overall: Summary score for this website. 8.2

Podem ver o que é avaliado em cada uma das categorias aqui.

Mas o que mais agradou foi mesmo a excelente avaliação técnica do mesmo já que dou importância a valores como:

All webpages were found to be fully compliant with the W3C Web Content Accessibility Guidelines, and therefore likely not in violation of the British Disability Discrimination Act.

Your website responded in 0.51 seconds, and your homepage downloaded in 0.92 seconds. This is very fast and suggests your website is running on a sufficiently powerful web server.

We found your website used fonts appropriately.

This website appears to have no flash elements.

All webpages were found to avoid the use of frames.

All webpages were found to use CSS (Cascading Style Sheets).

Webpages are small and should display quickly.


Curiosamente o validador passa-se um bocado quando faz um teste mais profundo ao ponto de dizer que tenho flash no site e que não estou a usar CSS, enfim...


Sons dos teclados
Sat Sep 17 13:48 2005



silenceO objectivo de se reconhecer o texto escrito através da particularidade dos sons das teclas dos teclados não é novo, mas levou recentemente um avanço significativo. Os estudos anteriores sobre este tema já tinham tido sucesso na sua exploração, no entanto o "ambiente" criado era muito específico e dificilmente podia ser utilizado na vida real, já que era necessário uma aprendizagem prévia do teclado e utilizador em causa.

O que este novo estudo vem provar é que é possível utilizar esta técnica num ambiente real e heterogéneo bastando apenas um microphone normal e um processador de um computador pessoal.
O som é processado por um programa que identifica a tecla pressionada com um sucesso de 60% que posteriormente irá passar por um programa de correcção ortográfica. A aplicação que posteriormente interpreta estes dados possuí um algoritmo que faz com que seja cada vez mais precisa no reconhecimento da tecla, o que leva a que quanto mais tempo se teclar maior será a taxa de sucesso.

O resultado do estudo indica que em 10 minutos a teclar, foram reconhecidos 96% dos caracteres, 88% das palavras e em caso de palavras aleatórias (passwords) 75%.
Voltemos ao papel e á caneta?


Blogosphere
Wed Aug 31 21:15 2005



blogs Antes de começar a falar sobre a "Blogoshere", o melhor será definir o conceito inerente á palavra "Blog" durante esta reflexão.
Quando escrever "Blog" estarei a conceptualizar um site administrado por uma pessoa individual anónima (ou não) ou por um pequeno grupo que periodicamente insere no mesmo qualquer tipo de informação. Não me estarei a referir a foruns online como o Slashdot e variantes apesar destes terem sido a origem dos "weblogs".

Parece-me consonante que o ano presente será recordado como o "BOOM" dos Blogs e esta massificação tem e terá reflexo na sociedade, é por esse mesmo motivo que se verificam tantas opiniões sobre a Blogoshere em si.
Mas o que levou a este crescimento expoencial do Blogs? Será que só agora os cibernautas tiveram a necessidade de tornar público as suas opiniões/trabalhos/fotos/crenças? Não, esse desejo esteve sempre presente, o que mudou foi a acessibilidade. O facto da Internet estar espalhada por todo o globo e de disponabilizar serviços que permitem ter um blog sem que haja necessidade de possuir conhecimentos técnicos é que fez com que estes nascessem como cogumelos.

Existem consequências imediatas deste hype, o cidadão possuí mais informação para absorver mas esta apresenta-se mais repetitiva e dispersa, o que faz com que os agregadores de feeds (aka Planetas) comecem a ter grande popularidade em deteriorimento dos foruns de opinião onlines. Mas se há mais informação então podemos considerar este crescimento de positivo? Eu penso que Sim se soubermos distinguir o joio do trigo, apesar de quando algo se torna mainstream o joio crescer muito mais rápido que o trigo podendo eventualmente prejudicar o último, mas estas são as regras da sociedade e nao podemos ser elitistas.

A febre do Blogs está bem patente na discussão que surgiu após o Paulo Querido ter publicado um artigo no Expresso onde pelo que percebi (já que não li o artigo original) acusava a Blogosphere de estar menos intelectual que há uns anos e também apresentava um ranking dos blogs portugueses mais lidos. Como é hilariante presenciar os auto-intitulados intelectuais portugueses discutir assuntos tão superflúos como "O meu é maior que o teu se usares a minha fita métrica".


Realidade vs Matrix
Sun Aug 21 19:36 2005



QuestionsInteriormente estou numa guerra constante de modo a me tornar uma pessoa mais optimista, luto freneticamente para ver o tal lado positivo mas na maioria das ocasiões concluo que esse lado não passa de um utopia criada como refúgio por muitos.(4)

Existem pessoas onde esta utopia é índole o que a transforma numa realidade aos seus olhos(3), mas por outro lado existem muitos travestis na nossa sociedade, seres que são pessimistas mas que se apresentam perante nós com um optimismo artificial obtido através das religiões, medicamentos e afins...(2)

È lugar comum a afirmação "Não sou pessimista, é a realidade"(1) e se refletirmos sobre a mesma percebemos o que nela não está dito mas apenas implícito, ou seja, que os optimistas criam uma realidade artificial de modo a conseguirem uma maior paz interna.

Dito isto, questiono-me se será melhor:

1- Viver na realidade dura e cruel sem ter conhecimento do Matrix?

2- Tomar conhecimento do Matrix e viver nele?

3- Viver no Matrix sem saber da realidade?

4- Viver na realidade tendo conhecimento do Matrix?

..e tendo em conta que a primeira e terceira opção no caso da minha vivência estão á partida descartadas, a decisão entre a segunda e a quarta está directamente relacionada com o espaço e/ou tempo havendo assim uma simbiose entre as duas.