Há muito que o novo Governo do Brasil definiu como prioridade a massificação da ligação á internet por parte dos lares brasileiros.
Para este fim, foi criado o programa PC Connectado que prevê reduções monetárias e isenções fiscais para quem venha a adquirir este "PC" especialmente criado pelo governo.
O programa previa a adopção de software livre pois os responsáveis vêm neste uma oportunidade para o desenvolvimento do país e não a alienação a países mais desenvolvidos, mas apesar destas convicções o processo sofreu grandes perturbações pois a Microsoft decidiu intervir e apresentou uma proposta para incluir o seu Windows XP Starter Edition nos PC's. Este SO foi criado tendo em vista os países mais pobres e não passa de um Windows XP mas com limitações de execuções, não se pode executar mais que três programas de uma vez, não possuí firewall, não corre em todos os processadores e limita o hardware.
Perante este cenário, o Governo Brasileiro não cedeu aos lobbys e o PC Conectado vai mesmo incluir 26 produtos OpenSource, desde o próprio sistema Operativo (Linux) ao antivirus, ao editor de texto, ao gravador de CD's, etc.
O programa prevê a venda de 1 milhão de PC's só no primeiro ano, o que fará do Brasil um dos países mais "Livres" do mundo.
Esta decisão faz-me pensar, será que iremos no futuro observar uma adesão massiva ao OpenSource por parte dos países em vias de desenvolvimento pois estes não receiam migrações na medida que não as têm que as fazer, e ver o mundo desenvolvido preso aos poderes já instalados?

No dia 4 de Abril os Soulfly lançaram o seu primeiro DVD intitulado "the Song Remains Insane" e apenas ontem tive a oportunidade de o visualizar.
O DVD na minha opinião está muito completo com bastante excertos de concertos, gravações em estúdio e com uma prolongada entrevista com o Max Cavalera sobre a sua vida pessoal e como esta se reflete nos Soulfly. Será sem dúvida um marco na História do Metal este registo discográfico que prima pela sua genuídade e franqueza, aspectos que o Max já nos vai habituando ao longo do tempo.
De todas as imagens incríveis que o DVD nos proporciona, destacava sem dúvida uma em que o Max revela o seu lado Paternal quando pega o seu neto Moses(por afinidade) ao colo, a parte triste da história é que Moses viria repentinamente a falecer passado uns meses curiosamente um dia depois do amigo Dimebag Darrell dos Pantera ter sido assassinado em placo(Há pessoas que realmente não tem condições para viver em sociedade, é triste ver-se seres humanos serem mortos devido á insanidade mental de outros.)
Todos estes acontecimentos irão certamente se refletir no proximo albúm dos Soulfly que se espera que seja lançado para Setembro deste ano.

Por outro lado tambèm adquirí o album "Always Outnumbered Never Outgunned" que os Prodigy editaram em 2004, isto já a pensar na minha eventual ida ao SuperBock SuperRock. O album está demasiadamente electrónico para o meu gosto, mas tem uma particularidade, a música "Pheonix" é um cover do "Love Buzz" dos Nirvana lançado no Bleach, ou assim pensava eu porque umas voltas pela net e tomei conhecimento que o "Love Buzz" é original dos Shocking Blue, uma banda dos anos 70.
Já que estamos numa de Covers, estão aqui os originais do "Oh me" e "Plateau" que Kurt Cobain mistificou quando os interpretou no Unplugged da MTV.

Há umas semanas atrás uma amiga deu-me a conhecer um novo serviço via SMS que se propõe a identificar musicas que esteja-mos a ouvir no momento, o Qual è?.

No primeiro minuto da conversa fiquei com a ideia errada do serviço, pensei que "apontavamos" o telemóvel e o nome da musica aparecia no ecrã, o que me levou a deduzir que se tratava de algo que só se podia usufruir caso o telemóvel tivesse algum tipo de receptor que comunicava com o emissor de som que posteriormente enviava o nome da música que estava a tocar. Só mais tarde me apercebi que afinal existia um terceiro elemento no processo ao qual ligavamos para que este capturasse o som e posteriormente nos enviava uma SMS com o nome da música.
Comecei a pensar que deste modo só com a consulta a uma Base de dados é que podiam reconhecer o som, foi então que experimentamos o serviço com um som "underground" e para minha surpresa o serviço reconheceu bem a música o que me deixou ainda mais curioso pois estava convicto que seria impossível terem tal musica nas suas Bases de Dados.

Só hoje tive tempo para investigar este assunto, e depois de 5 minutos pelo Google encontrei o paper que explica tudo.
Primeiro como seria de esperar o serviço não é Português, foi desenvolvido na Inglaterra pela Shazam Entertainment e basicamente funciona como eu tinha idealizado. Existe uma Base de dados com histogramas produzidos por um algoritmo que tem em atenção as frequências sonoras num determinado intervalo de tempo a que se chamou de "fingerprint", que iram ser comparadas com as frequências sonoras que recebem durante os 30 segundos.
O que eu concluo é que esta base de dados é enorme e deve dar um trabalhão a manter mas pelo preço do serviço ainda deve dar uns bons lucros.