No dia 4 de Abril os Soulfly lançaram o seu primeiro DVD intitulado "the Song Remains Insane" e apenas ontem tive a oportunidade de o visualizar.
O DVD na minha opinião está muito completo com bastante excertos de concertos, gravações em estúdio e com uma prolongada entrevista com o Max Cavalera sobre a sua vida pessoal e como esta se reflete nos Soulfly. Será sem dúvida um marco na História do Metal este registo discográfico que prima pela sua genuídade e franqueza, aspectos que o Max já nos vai habituando ao longo do tempo.
De todas as imagens incríveis que o DVD nos proporciona, destacava sem dúvida uma em que o Max revela o seu lado Paternal quando pega o seu neto Moses(por afinidade) ao colo, a parte triste da história é que Moses viria repentinamente a falecer passado uns meses curiosamente um dia depois do amigo Dimebag Darrell dos Pantera ter sido assassinado em placo(Há pessoas que realmente não tem condições para viver em sociedade, é triste ver-se seres humanos serem mortos devido á insanidade mental de outros.)
Todos estes acontecimentos irão certamente se refletir no proximo albúm dos Soulfly que se espera que seja lançado para Setembro deste ano.

Por outro lado tambèm adquirí o album "Always Outnumbered Never Outgunned" que os Prodigy editaram em 2004, isto já a pensar na minha eventual ida ao SuperBock SuperRock. O album está demasiadamente electrónico para o meu gosto, mas tem uma particularidade, a música "Pheonix" é um cover do "Love Buzz" dos Nirvana lançado no Bleach, ou assim pensava eu porque umas voltas pela net e tomei conhecimento que o "Love Buzz" é original dos Shocking Blue, uma banda dos anos 70.
Já que estamos numa de Covers, estão aqui os originais do "Oh me" e "Plateau" que Kurt Cobain mistificou quando os interpretou no Unplugged da MTV.

Ena pá. Digno de um Blitz, este post.. Tens é que me emprestar esse DVD, pois tens :)

Duas notas rápidas, a primeira é constatar, mais uma vez, a genialidade musical do Kurt, que aqui se nota na forma como reinventa a Love Buzz, virando-a completamente do avesso e transformando uma canção aparentemente medíocre e sem grande chama num verdadeiro hino de rock, daqueles que fazem com que se comece instintivamente a marcar o ritmo, seja com o pé, com as mãos, com a cabeça ou com o corpo todo.

E finalmente,ler isto fez-me andar a vasculhar frenéticamente todos os caixotes por abrir que ainda tenho por aqui, à procura do "Meat Puppets II", claro, que é para mim um dos melhores álbuns de rock dos últimos 25 anos. Já não o devia ouvir há uns bons 2 anos (shame!) e já tinha saudades. Obrigado por me lembrares :)

Ah, e btw, por falar em Nirvana, este ano vou realizar uma espécie de "sonho" que tenho há vários anos, desde que os Nirvana lá tocaram, pelo menos -- vou a Roskilde! Não sei porquê mas aquele palco esquisito (parece uma tenda, ou as velas dum barco viking, ou lá o que é) sempre me fascinou. E desde que vi o concerto dos Nirvana, de 1992, que fiquei com uma vontade imensa de um dia ir lá. E como bónus ainda vou ver 1/3 de Nirvana, porque os Foo Fighters vão lá estar este ano.