Algures durante a semana estava a ver a TV2 quando fui confrontado com um debate de supostos intelectuais sobre o "arrastão" do mês passado na praia de Carcavelos.
O tema da discussão passava pelo facto se teria existido um "arrastão" ou se tudo não passava de uma manipulação dos media. Não consegui presenciar tal discussão até ao fim pois os argumentos eram tão irreais e a resposta parece-me óbvia.

Claro que houve um "arrastão", existem fotos e testemunhos que o provam e mesmo não se conseguindo quantificar o número de assaltantes, só o facto de existir polícia de intervencão numa praia em pleno dia de modo a manter a ordem pública é grave o suficiente, independentemente do número de assaltos que houve. O que existe actualmente é uma manipulação política de modo a minimizar os acontecimentos, mas só quem não habite na área metropolitana de Lisboa se deixa convencer por estes intelectuais, pois quem vive neste mundo sabe que este fenómeno de criminalidade está longe de ser uma novidade e infelizmente faz cada vez mais parte do quatidiano.

Por mais que tentem disfarçar, estes denominados pequenos crimes são maioritariamente exercidos por pessoas de raça negra basta consultar os relatórios policiais.
Já cansa a história do Racismo, os portugueses na sua generalidade não se interessam de que cor a pessoa é, mas sim que actos praticam e é perfeitamente normal que quando estão na linha de Sintra ás tantas da manhã e entram dez negros no comboio sintam receio pois este é o "assalto padrão".

Update(20/07/2005): Esta noticia refere que a PSP apresentou hoje um relatório na Assembleia da república onde nega o teoria de "Arrastão", basicamente porque:

"Não estamos em crer que se tenha tratado de uma acção generalizada previamente concertada"

mas o mesmo relatório afirma:

"O relatório elaborado pela direcção nacional da PSP regista que existiram no feriado de 10 de Junho na praia de Carcavelos "inúmeras incivilidades generalizadas", "alguns furtos e roubos" e "um ambiente de pouca tranquilidade provocado por alguns distúrbios entre indivíduos de origem africana e outros de nacionalidade brasileira e ainda com indivíduos de leste".

Um diálogo entre o Calvin e o Hobbes ficaria algo deste género:

Hobbes: Eu e mais uns tantos fomos assaltados á força na praia de carcavelos, não pudemos fazer nada porque eram muitos.

Calvin: Deixa lá, estou em crer que não estavam combinados.

War and anger are the only news

So, today should be the day!!!

Segundo consta a Microsoft não pensa em disponalilizar a nova versão do Internet Explorer para sistemas que não sejam o Windows XP com o SP2 instalado e o Windows 2003.
Isto basicamente quer dizer que a Microsoft não consegue fazer aplicações com uma forte componente de segurança se não neste Sistemas Operativos, o que se concluiu que todos os restantes estão condenados a uma estagnação tecnológica.
Esta limitação está muito provavelmente associada á não separação entre userland e kerneland por parte dos coders da MS quando implementaram o Internet Explorer, tudo em prol da rapidez. Penso que isto seja o fim do mito da compatibilidade dos Windows. Eu com um RH 6.0 que foi instalado á uns 7 anos consigo ter aqui a correr o Firefox 1.0.4.

Não é irónico que a Microsoft não consiga lançar produtos para os seus Sistemas e terceiros o consigam? Parece que o FireFox\Opera\etc vão ganhar mais cota no mercado com os utilizadores do Windows ME/2000.

Por outro lado, penso que talvez esta limitação não seja técnica mas mais uma manobra comercial para conseguirem vender mais umas licenças, mas independentemente da razão para tal facto os utilizadores é que sofrem.