Não, não vou falar do fogo de artifício que era tratado por computador ou das imagens do Estádio Olímpico serem de dias anteriores onde a nuvem de poluição era menos visível, estes factos são apenas uma elite mundial a ludibriar a população mundial.

Vou falar da utilização de atletas com menos de 16 anos por parte da China no jogos, algo que o regulamento proíbe mas que até agora não existem indícios que o IOC irá intervir e punir tal acto. Tudo indica que a historia irá ser censurada ou onde não for possível travar a sua divulgação será descredibilizada como mais uma teoria da conspiração apesar do documento que comprova a idade real da atleta ter sido publicado no site oficial da administração do desporto da China.
O que me surpreende aqui não é a atitude anti-desportiva da China nem a passividade do IOC, mas sim o facto da cache do Google ter aparentemente sido manipulada pela censura. À muito que o Google desvirtuou a identidade dos seus primórdios mas que os princípios se tinham desvanecido por completo não deixa de ser intrigante.

Ao contrário do que alguns pensam a apresentação na Black Hat intitulada "How to Impress Girls with Browser Memory Protection Bypass" está longe de ser uma teoria e a Microsoft está par da situação à bastante tempo.

Por exemplo, a técnica de usar a JVM para ultrapassar o DEP já tinha sido usada em Fevereiro na CanSecWest 2008 quando o Shane Macaulay encontrou o bug de stack no Flash Player.
Aparentemente a notícia deu a ideia aos mais incautos de que as protecções do Windows Vista não funcionam, ou que são piores que do Windows XP, algo que não é verdade. O bypass é realizado usando terceiras aplicações que ainda não implementam essas mesmas protecções de memória disponíveis no SO, a Microsoft "apenas" terá de reformular a maneira como o IE lida com os plugins e com o .NET
Ainda para os mais incautos, estamos a discutir a dificuldade de exploração de uma vulnerabilidade, pelo que o bug da mesma terá sempre de existir.

È de conhecimento público o lançamento do projecto Magalhães que se propõe a dotar os nossos alunos da Primária com mini-portáteis.
Como é hábito, em especial em Portugal, anda tudo a questionar a opção pelo classmate devido à dependência que o país fica do consórcio Wintel, referindo o OLPC como opção, esquecendo-se por exemplo que o OLPC è fabricado exclusivamente na China e como tal a economia Portuguesa não saía tão beneficiada como ter a produção em território nacional. Depois vêm os puristas do Software Livre, esquecendo-se que já foi anunciado uma versão do Windows XP para o OLPC XO e que o Classmate também pode correr Linux, nomeadamente Caixa Mágica.

De todo este anúncio, é esta última parte que me faz confusão, afinal o Magalhães vai ter Windows ou Linux, ou ambos em dual boot? A confusão surge quando imagino uma sala de aulas com crianças de 6-10 com portáteis com SOs diferentes e o professor a explicar as duas formas de fazer as coisas, já que mesmo que a aplicação educativa seja portável e corra em ambos os SOs, irão certamente haver aplicações lúdicas diferentes. Algo me diz que este cenário não será considerado benéfico para a aprendizagem e que os professores tenderão a uniformizar as coisas, e todos sabemos o que isso significa.