Reflection



SSHjail updated
Sat Feb 23 2:44 2008



Apesar do projecto SSHjail já ter três anos, foi em 24 Abril do passado ano que este se tornou mundialmente conhecido quando alguém de nome An¸e Vidmar decidiu fazer um artigo sobre o mesmo na Newsforge/linux.com, chegando mesmo a haver um thread na kerneltraq. Curiosamente é o dia do meu aniversário.

Esta exposição pública levou a que receba mais emails sobre o patch e existem textos para todos os gostos. Desde o "admin" que nem sabe compilar, ou o coder que diz que fazia muito melhor, ou o outro que precisa da funcionalidade xpto, ou o outro que quer o patch para a última versão, mas de todos os que eu mais gosto são os Theo fans-boys que vêm com o discurso que o chroot não aumenta a segurança e que o patch não faz sentido nenhum, às vezes conseguem ser mais chatos que os Apple fans-boys, ok, não exageremos.

Este último tipo de emails, parece-me que vou deixar de receber pois o nosso amigo Theo apesar destas afirmações à uns anos, aparentemente mudou de ideias e agora mete na tree oficial um chroot(). A frase "My opinions may have changed, but not the fact that I'm right" faz cada vez mais sentido na mente de alguns.

O SSHjail continuará até que a tree oficial do OpenSSH apresente um solução chroot tão ou mais flexível, porque esta versão não a é certamente já que apenas soluciona o protocol SFTP e de uma maneira arcaica. Hoje ganhei coragem e lancei a versão 4.7p1 do patch.

À uns dias tava a falar com o Nuno, e chegamos a uma conclusão curiosa, é que o OpenBSD está cada vez mais seguro. Para além de não se conseguir instalar lá nada enterprise logo nunca tem dados com muito interesse que provoquem a curiosidade, também só se consegue instalar em máquinas do século passado logo se alguém for a um datacenter é a última máquina a roubar.


Gone but not forgotten
Wed Feb 20 0:26 2008



I will never walk it through
I could never promise you
It's some things followed you
I will never wanna drew
This is me in love again
Guess i'll never have a fan
Listen me the real me
I could never had a seed
It's a never ending dream
I will allways wanna faint
If i'm me you'll never known
Everthing i ever know

Free...

It's in every point of view
I became me when i was you
I could never die again
I won't lose another friend
She will see another me
When I'm through and meditated
Guess i know i'll medicate
Yes i'll fall on medicate
It's another opiate
But for me is everthing

I will never promise you
Free...









Adeus Dakar/Olá terror
Fri Jan 4 19:58 2008



Hoje levantei-me preparado para a viagem até ao Ribatejo de modo a assistir in loco ao Dakar. Quando estava a ultimar os pormenores deparo-me com a notícia do dia, a edição de 2008 do Lisboa-Dakar havia sido cancelada. Ontem existiam rumores que tal poderia vir a acontecer devido ao comunicado do Governo Francês que desaconselhava os seus cidadãos a permaneceram na Mauritânia devido a problemas de segurança relacionados com ameaças de grupos terroristas. Pessoalmente nunca acreditei neste desfecho sempre pensei que no máximo algumas etapas na Mauritânia seriam canceladas e feitas por corredor aéreo, tal como se fez no passado recente.

Esta decisão é a meu ver a pior de todas onde apenas o terrorismo sai a ganhar.
Parece que os líderes ocidentais ainda não interiorizaram bem o significado da palavra terrorismo que advêm de terror, receio, medo. Quando se acobardam de realizar um evento sob o pretexto de insegurança estão a ir ao encontro dos intentos dos terroristas, estes conseguem implementar o medo numa sociedade que lutou anos pela liberdade.
Será que o Ocidente prefere ser oprimido ou tal como os nossos antepassados (em alguns casos presentes) prefere lutar pelos ideais em que acredita? Esta era uma oportunidade de mostrar que mesmo com a suspeição de insegurança não abdicamos da nossa cultura.

A atitude mais correcta seria explicar à Caravana as ameaças/riscos adjacentes e serem depois os concorrentes a dizerem de sua justiça, tenho a certeza que a grande maioria iria participar já que são seres humanos que vivem no abismo da segurança todos os dias e sabem enfrentar os perigos, ao invés o poder de decisão ficou a cargo de gravatinhas que com um BERRO cagam-se todos.
Tenho a sensação que na minha vida já me senti quer mais seguro quer mais livre o que me leva a concluir que a sociedade onde me insiro está a retroceder perante o terrorismo. Obrigado George W Bush.

Isto é o fim do Rally em terras Africanas, mas o pior é o indício do fim da civilização ocidental tal como a conhecemos.


Estatuto do aluno
Fri Nov 2 17:32 2007



Não consigo perceber a polémica gerada sobre o "novo" estatuto do aluno, mas o problema deve ser meu já que parece que a restante sociedade só deslumbra malefícios.
Portanto, existem políticos que estão contra e fizeram com que o seu desagrado fosse ouvido, pelo que a proposta apresentada surge com algumas alíneas modificadas em relação à original de modo a que haja mais consenso. Resultado, esses mesmos políticos que lutavam por essas (e outras) modificações em vez de aplaudirem a atitude do governo (que possuí maioria absoluta) pedem a demissão da Ministra. Preso por ter cão, preso por não ter, "Muito bem..Muito bem.. clap,clap"

Como é óbvio não li a proposta de lei, mas ouvi ontem uma entrevista onde a Ministra falava do assunto. Pois bem, concordo que os exames passem a ter mais peso no aproveitamento do aluno, e afirmo-o pela minha experiência pessoal.
Mas se um aluno mesmo faltando às aulas adquire o conhecimento necessário para a passagem de ano deve reprovar e outro que adquiriu o mesmo conhecimento ser aprovado? Demonstrou mais responsabilidade por ser assíduo e pontual? E a responsabilidade, empenho e interesse do aluno faltoso de estudar em casa de modo a dominar a matéria? È que muitos vão às aulas com receio dos pais, e nada mais.

Isto não é um incentivo ás faltas, porque irá sempre haver uma comissão pedagógica que informará os pais e fará avaliação do porquê deste comportamento.
Esta nova postura fará certamente com que só vá ás aulas quem realmente quer aprender, não estando condicionados pelos que apenas fazem distúrbios nas mesmas.
Por favor, é de conhecimento público que as variáveis de avaliação ambíguas como moral e bons costumes apenas servem para facilitar os meninos de bem, e este favorecimento só aumenta a descriminação e a revolta associada.