Não consigo perceber a polémica gerada sobre o "novo" estatuto do aluno, mas o problema deve ser meu já que parece que a restante sociedade só deslumbra malefícios.
Portanto, existem políticos que estão contra e fizeram com que o seu desagrado fosse ouvido, pelo que a proposta apresentada surge com algumas alíneas modificadas em relação à original de modo a que haja mais consenso. Resultado, esses mesmos políticos que lutavam por essas (e outras) modificações em vez de aplaudirem a atitude do governo (que possuí maioria absoluta) pedem a demissão da Ministra. Preso por ter cão, preso por não ter, "Muito bem..Muito bem.. clap,clap"
Como é óbvio não li a proposta de lei, mas ouvi ontem uma entrevista onde a Ministra falava do assunto. Pois bem, concordo que os exames passem a ter mais peso no aproveitamento do aluno, e afirmo-o pela minha experiência pessoal.
Mas se um aluno mesmo faltando às aulas adquire o conhecimento necessário para a passagem de ano deve reprovar e outro que adquiriu o mesmo conhecimento ser aprovado? Demonstrou mais responsabilidade por ser assíduo e pontual? E a responsabilidade, empenho e interesse do aluno faltoso de estudar em casa de modo a dominar a matéria? È que muitos vão às aulas com receio dos pais, e nada mais.
Isto não é um incentivo ás faltas, porque irá sempre haver uma comissão pedagógica que informará os pais e fará avaliação do porquê deste comportamento.
Esta nova postura fará certamente com que só vá ás aulas quem realmente quer aprender, não estando condicionados pelos que apenas fazem distúrbios nas mesmas.
Por favor, é de conhecimento público que as variáveis de avaliação ambíguas como moral e bons costumes apenas servem para facilitar os meninos de bem, e este favorecimento só aumenta a descriminação e a revolta associada.