Hoje realiza-se o segundo referendo relativamente ao aborto em Portugal. Se há nove anos votei sim, desta vez por razões de saúde não poderei exercer o meu dever cívico.
A pergunta é exactamente a mesma do primeiro referendo:
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
O que está em causa é saber se a sociedade portuguesa continua vulnerável ás campanhas do terrorismo emocional protagonizadas pela hipocrisia dos pseudo moralistas que impõem aos outros filhos do código penal, ou se por um lado a sociedade já se encontra madura o suficiente para decidir racionalmente encontrando o equilíbrio entre a utopia e a realidade mundana.
Daqui a umas horas saberemos a resposta...