Estamos perante o mais desastroso início do ano lectivo em Portugal desde o ano 1974.Chegou-se ao cúmulo das escolas abrirem para aulas sem que mais de 50% dos professores estejam colocados, isto porque o governo quis inovar de tal forma que a candidatura só podia ser feita online. Apesar desta medida ser benéfica para a maioria dos professores, quando as coisas não possuem um planeamento mínimo raramento resultam. Espero que a culpa deste atraso não morra solteira, e culpar a empresa que fez o programa informático é muito fácil, mas quem é que a contratou? Quem é que projectou uma mudança tão radical sem um plano de backup?
Noutros anos o problema tem-se verificado ao nivel da implementação da rede, onde a largura de banda, os Sistemas Operativos e as Bases de dados nunca foram devidamente dimensionados pelos mouse engineer´s que administram a funçao pública. Sobre este assunto podem ler este depoimento de alguem conhecido no mundo das TI´s.
Mas este ano o problema parece ser outro, pois os vários adiamentos para colocar as listas online devem-se simplesmente á inexistência delas.
Uns afirmam que se deve ao atraso do Ministério na entrega dos dados á empresa que os deviam colar online, mas existem outros "autores" que defendem a culpa exclusiva da empresa. Mas afinal que empresa é esta que teve tamanha responsabilidade em fazer uma verdadeira revolução na colocaçao dos Professores?
Ora meus amigos, a empresa chama-se Compta (www.compta.pt escusam de abrir que a página está tão bem feita que nem abre, apesar de existir codigo javascript nela) e pertence aos senhores Couto dos Santos e Rui Machete, que por acaso são também militantes do PSD, ex-ministros e amigos de quem os escolheu sem concurso público. È preciso dizer mais?
Também é hilariante ver ouvir o 1º Ministro a dizer que o processo está mal e vai ser mudado, e por outro lado a Ministra da Educação afirma que este processo de inscrições é para continuar.
