O mês de Agosto está a finalizar o que significa está na altura de se voltar á "terra" e deixar toda esta excitação e reboliço apaziguar.
Em 22 dias consegui apenas passar 2 noites em casa, o resto foi dividido pela Ilha de Tavira, Altura, Costa Nova em Aveiro e Stª Cruz com os amigos.
Como já vem sendo hábito, nada disto foi planeado, tudo se desenrolou naturalmente ao ponto de se estar em viagem sem se saber propriamente o destino, claro que depois existem contra tempos que nos levam a dormir ao relento na práia, mas as férias não são isso mesmo? sair da rotina e cometer excessos que no quatidiano nos é impossível.
A situação que mais me marcou durante estas viagens foi o facto de ter acordado com o bater da chuva, vestir os calcões de banho e ir tomar um banho ao mar, o que produziu um sentimento de liberdade absoluta no meu corpo. A praia que 24h antes estava atolhada de pessoas encontrava-se agora deserta, apenas se ouvia o barulho do mar e da chuva. È daqueles cenários que daqui a 10 anos se está a recordar com uma certa nostalgia á mesa do café com os amigos.
Mas o que é bom, acaba cedo e este meu regresso á realidade tem sido deveras penoso. Hoje tive de chamar o reboque para o meu carro que já se encontrava avariado á uns dias. Esta situação chamou-me á realidade, e pior ainda, á realidade portuguesa onde parece que uma coisa supérflua se transforma rapidamente numa tortura. Não é que o individuo do reboque consegui-me partir o carter do motor ao tentar colocar o carro? Pergunto onde anda o profissionalismo?
Agora vamos ver como tudo se resolve, quem irá assumir as responsabilidades, em ultimo caso apelo á justiça do tribunal, perco anos de vida, contrato um advogado amigo que saia barato e atrapalho a vida a mais umas 3 testemunhas.
Haja paciência...