Um dos síntomas que permite ao povo em geral verificar o desgoverno que existe em Portugal, são as derrapagens orçamentais que existe nas Obras Públicas mais mediáticas.
Temos dois casos, entre milhares, que espelham bem como o dinheiro dos contribuíntes é empregue sem qualquer rigor, a Casa da Música e a estaçao de metro do Terreiro de Paço.

A casa da Música deveria estar pronta em 2001, quando a cidade do Porto foi a capital da Cultura, mas ultima previsão dá conta da sua abertura para meados de Abril de 2005. Este atraso para além de injustificavel é também por si só originador de dívidas financeiras, pois a casa está á 4 anos sem geral lucro, mas ainda pior é que para a sua conclusão gastou-se 3 vezes mais que o previsto. Quem é que errou, quem é o responsável, quem tem de prestar esclarecimentos desta situação, quem vai ser processado? Ninguém, encara-se o acontecimento como algo de perfeitamente normal.

O metro do Terreiro do Paço é a "obra" do momento, o Estado optou pelo projecto que menos garantias oferecia, e como consequência foi tudo por "água a baixo". Sendo assim temos mais uma obra atrasada e que já está orçamentada em 4 vezes o valor inicial. Parece que em fevereiro a obra ficará acabada, isto de pois de termos de recorrer ao avanço da engenharia Holandesa.
Falar de Obras públicas e não referir o Tunel das Amoreiras é impossivel, uma obra que começa ilegalmente e que um cidadão comum consegue fazer parar devido á falta de estudos ambientais prévios obrigatórios por lei, é este o exemplo que o nosso actual 1ºMinistro dá ao sector privado. È caso para dizer que o Santana Lopes deixou "Obras"